Os dados que constam no relatório anual sobre a actividade do Provedor de Justiça, Henrique Nascimento Rodrigues, são preocupantes: “A administração central do Estado concentrou 60% de todas as acusações, cerca de 4.215 queixas, das quais o Ministério da Justiça concentra 1.025. O Ministério das Finanças e da Administração Pública surge a seguir com 847, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social conta com 595 e o Ministério da Educação com 544”
Desde o 25 de Abril qual é a parte “o país precisa de sair deste buraco” que sucessivos executivos não entendem?
Pagamos impostos, pagamos impostos sobre impostos, todos fazemos sacrifícios em nome do crescimento e desenvolvimento, será legitimo exigirmos que, nos estanques monopólios que o Estado detém, a eficiência com que cumpre as suas funções seja efectiva, se não é, são horas de percebermos o que está errado e rumarmos em direcção a uma solução eficaz. O que este relatório nos diz é que o Estado é ineficiente, que não é capaz de desempenhar a sua função. O que é difícil perceber é porque é o Estado gasta uma fatia tão grande do Orçamento de Estado nestas áreas e elas funcionam tão mal. Além de não saber fazer não deixa que outros agentes o façam
Viva o Autismo social e politico?