The circus in Town III

Já começaram as provocações e as extravagâncias a que o Sr. Alberto João Jardim nos tem habituado. …Acusação daqui, acusação dali, resposta torta daqui…enfim, mais uma vez este circo esta para ficar.
A última “pérola” muito boa e muito engraçada, que eu não posso deixar de a referir aqui, foi o desafio de Jardim ao pedir a prova de abuso de poder por parte dele…carecerá de comentários???
Sendo talvez um pouco tendenciosa, porque de facto não vejo a presidência madeirense com bons olhos, atrevo-me a dizer que os madeirenses deveriam abrir os olhos, a mente, e exercer o seu direito de voto conscientemente. O Sr. João Jardim deve-nos a sua reforma há algum tempo e este estado de “birra” prova isso mesmo. Já eram horinhas de os governados assumirem o seu estado de votantes em plena consciência, já eram horinhas de deixarmos de ver todos os dias os descalabros proferidos por aquele senhor ou não?
Mas eles lá sabem no buraco em que se metem…

O espelho do civismo português...

Hoje, 11 de Fevereiro, decide-se em referendo o SIM ou o NÃO.
Hoje vamos todos ficar a saber a consciência e capacidade ou mesmo maturidade, de que o país dispõe para sustentar a evolução inevitável (porque sim, o mundo evolui!!!) cada vez mais volátil.
Estamos +/- a meio do dia, ainda faltam algumas horas para as urnas fecharem, no entanto, para tristeza minha, só 11% dos portugueses votaram (fonte rtp).
As desculpas são as mais variadas: o mau tempo é a mais ridícula e a abestenção ou o encerro das mesas de voto em forma de protesto é a mais escabrosa.
1º Como é possível alguém abster-se em forma de protesto? Um voto nulo ainda entenderia, a abstenção parece mais um “estou a borrifar-me”.
2º Se esse voto nulo fosse nas legislativas ou presidenciais, eu entenderia, independentemente do meu voto ou ideologia. Mas num referendo, onde está em causa um valor muito mais alto que os nossos desejos, reivindicações (legitimas ou não) ou protestos (legitimas ou não), não faz qualquer sentido.

Mudando de assunto.

Estão a ser eleitos os maiores portugueses, e os piores também.
Podemos estender aqui a discussão segundo os nossos (ou não) critérios (consciência politica e social, sentido cívico, honestidade intelectual…essas coisas).
Se não quiserem votar aqui, eu deixo os Links:

Os grandes Portugueses

António de Oliveira Salazar
Aristides de Sousa Mendes
Alvaro Cunhal
Camões
D. Afonso Henriques
D. João II
Fernando Pessoa Infante
D. Henrique
Marquês de Pombal
Vasco da Gama

O Pior Português de Sempre

Que político / personalidade mais contribuiu para a ruína do nosso País?
Aníbal Cavaco Silva
António Guterres
Durão Barroso
Mário Soares
Oliveira Salazar

Quem melhor encarna as piores qualidades do povo português?
Alberto João Jardim
Fátima Felgueiras
Lili Caneças
Pinto da Costa
Valentim Loureiro

Finanças regionais

“O presidente da república promulgou, ontem, a nova lei das Finanças Regionais, argumentando que foram "dissipadas todas as dúvidas" constitucionais mas recordou que as regiões autónomas dispõem de competência para impugnar o diploma. O PSD já anunciou que vai requerer a fiscalização sucessiva, ou seja, a lei que tem gerado tanta polémica vai voltar ao Tribunal Constitucional.” In JN

O líder parlamentar da PSD já reagiu e afirmando que vai solicitar ao TC a fiscalização da legalidade da lei.
Surpresa é o Sr. Jardim ainda não se ter pronunciado sobre o tema depois da decisão do PR. Mas poderemos adivinhar mais que duras críticas. Para já não falar no habitual rol de insultos indelicados e pouco éticos a que todos nós estamos habituados por parte deste senhor e que infelizmente se tornaram na sua imagem de marca.

O autismo e a imbecilidade cansam

O manuseamento inconsciente e instável das personalidades e indivíduos, deixa-me preocupada e assustada. Não entendo a necessidade de sujeitos supostamente inteligentes, mostrarem toda a sua mediocridade…assim… sem mais nem menos. Não podemos mudar o mundo…e muito menos querer que as individualidades que nele habitam atinjam níveis de maturidade aceitáveis, para saberem discernir o bem do mal, o certo do errado, o sim do não…mas, um bocadinho de bom senso, ajudava.

Mais descalabros

A menos de quatro dias do referendo, a desinformação é cada vez mais gritante raiando os limites da insanidade.
Desta vez foram parar a uma escola dvd’s que mostram como se faz um aborto, em jeito de documentário dobrado em brasileiro.
Mais uma vez assistimos à falta de “fair play” numa manobra de diversão que poderá fazer todos os portugueses perderem.
Porque insiste o NÃO em fazer passar uma ideia de obscuridade e terror? Este extremismo exacerbado mostra a falta de moderação, fundamental, para o consenso e serenidade na tomada de decisão na hora do voto.
Tudo o que não precisamos agora é de atitudes extremistas e desinformativas.
Haja coerência e moderação nas campanhas acompanhadas sempre pela tão desejada honestidade!!!!

The Circus in Town II

O ministro Manuel Pinho, aponta como “vantagem competitiva” do país, os baixos salários. Só falta autorizar o trabalho infantil, e já agora acabar com as licenças de maternidade, para que sejamos de facto competitivos…
É alarmante como os nossos representantes se apagam, usando a decadência e miséria do país, como moeda de troca para investimentos estrangeiros.
Mas a culpa não é dele. È nossa, é de todos os eleitores, abstencionistas ou não, que não exigem nem se preocupam com nada a não ser com o próprio umbigo. E mesmo assim mal! Se se preocupassem de verdade, tinham atitudes coerentes e humanas nas suas vidas e reivindicariam muito mais. Particularmente das pessoas em quem supostamente confiam para levar o barco a bom porto, que é como quem diz, pôr o país a andar para a frente.
A verdade, é que para exigir algo de alguém, é preciso antes de mais praticar! No entanto neste lindo país…o que se pratica é tudo menos a coerência, a honestidade intelectual, o respeito pelo próximo, a dignidade, o altruísmo…enfim….E sim…estou a falar do comum dos mortais, e não dos nossos dirigentes, cujos únicos pecados é serem destituídos de inteligência e sabedoria e terem sido postos lá pelos eleitores. É caso para dizer: “bem fazes a cama, bem te deitas nela” quem os pôs lá? Quem vai aguentar com os seus erros e atitudes?
Pena é sermos os únicos países que não aprendem com os erros! Por isso, nas próximas eleições ou no próximo momento em que for preciso ouvir a voz das populações, cometeremos os mesmos erros à espera de resultados diferentes

Um p.s. pequenininho: achei piada a este título: “Campos e Cunha atribui declarações de Manuel Pinho a “dissonância cognitiva” in PUBLICO (e a todo o texto em si, por isso aconselho a leitura)

The Circus in Town…

Ele é insultos para cima e para baixo, ele é incoerências e comparações escabrosas, enfim, um desfile de adjectivos e advérbios, pouco ou nada, sábios para tentar convencer 11 milhões que digam NÃO ao “aborto”.
Meus senhores:
O que está em causa é a despenalização da prática da interrupção voluntária da gravidez (IVG). Ninguém está a dizer q cada mulher que ficar grávida terá que abortar. Mas isto já todos sabemos. Mesmo assim, continuamos a ouvir e a ler frases arrepiantes acerca do tema que nada têm haver com o objecto do referendo. A titulo de exemplo, podemos mencionar a "Carta à minha mãe", que raia a insanidade, penetrando nas profundezas cavernosas e depravadas da mente de quem a escreveu.
Algumas considerações:
a) Este assunto já devia estar mais que resolvido;
b) Já não devia ser motivo para se gastarem milhões (nossos), em campanhas ridículas e desinformativas, como podemos observar;
c) O que a lei representará, eventualmente, será a asserção verdadeira de uma realidade que há muito existe, e que, como verdadeiros autistas, teimamos em não ver;
d) Não se pede que valores e princípios (sejam eles quais forem), sejam atropelados, mas sim, que todos sejam respeitados, de acordo com a consciência de cada um.
e)Trata-se de IGUALDADE de direitos, LIBERDADE de opção, capacidade CONSCIENTE para tomar uma decisão.
Enfim…são algumas considerações que devíamos ter em conta.
Meus caros senhores, vamos lá ver se este assunto não se torna no único assunto a ser discutido. Ou seja, vamos lá ver se não desviamos as nossas atenções, do que os nossos representantes andam a fazer. Por exemplo o caso da “mendigagem”do nosso PR e ministro nas suas viagens à china e à índia; ou uma qualquer lei que esteja para ser aprovada, e que mexa com as nossas vidas, mas que não vai ser referendada!!!...
Meus caros senhores, por favor, sejamos coerentes, honestos e dignos do estatuto de ser humano.